Sobre o livro: 2017 / O livro examina a sobrevivência práticas dos cientistas russos em condições de confronto civil (1917-1920). O escopo territorial do estudo são as regiões da Rússia, na maioria das vezes sob domínio de regimes anti-soviéticos, que se tornaram centros de migração em massa da população da capital. A análise do autor de diários, memórias, correspondência pessoal de cientistas, documentos de universidades, instituições de pesquisa e periódicos permitiu compreender como os cientistas responderam aos desafios da Guerra Civil. Mostra-se que, “estando nas províncias pelas condições da época” (longe da capital e de instituições científicas e educativas estrangeiras, bibliotecas, museus), os cientistas ainda procuravam melhorar profissionalmente e contribuir para o avanço da ciência. É dada considerável atenção à interação dos refugiados das capitais e dos seus colegas provinciais no domínio da formação de infraestruturas universitárias e científicas, preservação do património cultural e natural; formas solidárias e individuais de superação de ameaças físicas, materiais e psicológicas, bem como o comportamento político dos cientistas em condições de frequentes mudanças de poder.